Decisões...uma das inúmeras coisas que chegam com a "maturidade". Era tão bom ser criança e não se preocupar com oque estudar na faculdade, oque vestir para a primeira entrevista de emprego, ou então para conquistar aquele menino na balada, oque dizer aos seus pais quando algo dá errado (sem parecer "criança" pelo erro cometido), não se preocupar com oque dizer para os outros e sobre os outros, mas principalmente, não ter medo, receio ou dúvida sobre o próprio futuro. Desde os meus 5 anos de idade (mais ou menos, não me recordo), já sabia oque queria ser quando crescer, veterinária, e ai de quem tentasse me convencer do contrário (sim, também sou meio teimosa). Com o passar do tempo, acho que me acostumei com a idéia de que seria fácil e simples passar em um vestibular para medicina veterinária, que não me esforçei o bastante para passar em um, ou me esforçei até demais e mesmo assim não passei, enfim, o resultado? trauma de vestibulares públicos. Com o final do 3° ano do colegial, um dos piores anos estudantis que já vivi, veio 1 ano de "descanso" para botar a cabeça no lugar e decidir oque fazer da minha vida. Ou seja, decidir como cursar e me tornar uma veterinária. E não...eu não queria fazer uma faculdade particular, tinha completa repulsa por elas, achava (e continuo achando) que com o diploma de alguma faculdade pública é muito mais fácil achar um emprego depois de formado, pois só pelo fato de ser formado na UFPR, as empresas já te olham de outra maneira. Enfim, acabei que rumo ao segundo ano de "descanso", arrumei meu primeiro emprego com carteira assinada, e com ele veio mais responsabilidades e contas à pagar, mas o mais importante, a necessidade de entrar logo numa faculdade e começar a trabalhar de verdade o mais breve possível. Optei por engenharia ambiental, graças a indas e vindas diárias durante uma semana às Cataratas e incentivo de professores (pelo menos nisso o 3° ano foi bom), nunca fui muito fã de matemática, mas vou me dedicar e ver no que dá. O máximo que pode acontecer é me formar como engenheira ambiental, e trabalhar como vendedora em algum escritório de importação de produtos para petshop.
Talvez por me decidir desde pequena em oque eu gostaria de ser no futuro, nunca entendi como outras pessoas sofram tanto para conseguir decidir oque fazer com suas vidas profissionais. Tenho vários amigos, conhecidos, colegas e desconhecidos que não sabem, não querem ou não fazem a mínima idéia do que cursar na faculdade. Se você, meu caro leitor, é um desses, sabe muito bem que a pressão em cima de você chega a ser dobrada em época de vestibular, pro-uni, enem e afins. É seu pai querendo que você se torne um advogado como ele, sua mãe querendo que você se forme como nutricionista, vovó querendo ter um médico na família, e você, não gosta de nenhuma as "opções" e quer ser Jornalista, Designer, Consultora de moda. Pois eu digo que se é isso que você quer, faça, vá atrás da primeira coisa que aparece na sua cabeça, afinal, a vida é sua, não deles. Ouça o seu coração, clichê, mas é a verdade. E se você se arrepender depois, culpe os Holandeses, foi a pesquisa deles que me fizeram escrever esse post.
decisão:
- do Lat. decisione
- s. f.,
- acto ou efeito de decidir;
- resolução;
- deliberação;
- sentença;
- intrepidez;
- coragem;
- desassombro;
- fim.